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sexta-feira, 2 de março de 2012

32. PATOLOGIA: CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES.

PESQUISADO E POSTADO, PELA ENFERMEIRA CAROLINA BARRETO.

REFERÊNCIA (S):

http://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia

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Classificação das lesões

A classificação e nomenclatura das lesões são complicadas, não havendo consenso dos estudiosos quanto ao significado de muitas palavras utilizadas para identificar os diferentes processos. Como o objetivo da Patologia Geral é o estudo das lesões comuns às diferentes doenças, é necessário que tais lesões sejam classificadas e tenham uma nomenclatura adequada.
Ao atingirem o organismo, as agressões comprometem um tecido (ou um órgão), no qual existem:
  1. células, parenquimatosas e do estroma;
  2. componentes intercelulares ou interstício;
  3. circulação sangüínea e linfática;
  4. inervação.
Após agressões, um ou mais desses componentes podem ser afetados, simultaneamente ou não. Desse modo,podem surgir lesões celulares, danos ao interstício, transtornos locais da circulação, distúrbios locais da inervação ou alterações complexas que envolvem muitos ou todos os componentes teciduais. Por essa razão, as lesões podem ser classificadas nesses cinco grupos, definidos de acordo com o alvo atingido, lembrando que, dada a interdependência entre os componentes estruturais dos tecidos, as lesões não surgem isoladamente nas doenças, sendo comum sua associação.

Lesão celular


Microscópio eletrônico da Siemens, 1973. Musée des Arts et Métiers , Paris
As lesões celulares pode ser consideradas em dois grupos:

Lesão celular não-letal

São aquelas compatíveis com a regulação do estado de normalidade após cessada a agressão; a letalidade ou não está freqüentemente ligada à qualidade, à intensidade e à duração da agressão, bem como ao estado funcional ou tipo de célula atingida. As agressões podem modificar o metabolismo celular, induzindo o acúmulo de substâncias intracelulares (degeneração|degenerações), ou podem alterar os mecanismos que regulam o crescimento e a diferenciação celular originando hipotrofias, hipertrofias, hiperplasias, hipoplasias, metaplasias, displasias, e neoplasias). Outras vezes,acumulam-se nas células pigmentos endógenos ou exógenos, constituindo pigmentações.

Lesão celular letal

São representadas pela necrose (morte celular seguida de autólise) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise).

Alteração do interstício

Englobam as modificações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas, colágenas e fibras reticulares, que podem sofrer alterações estruturais e depósitos de substância formadas in situ ou originadas da circulação.

Distúrbio da circulação

Incluem aumento, diminuição, cessação do fluxo sangüíneo para os tecidos (hiperemia, oligoemia e isquemia), coagulação sangüínea no leito vascular (trombose), aparecimento na circulação de substâncias que não se misturam ao sangue e causam oclusão vascular (embolia), saída de sangue do leito vascular (hemorragia) e alterações das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício (edema).

Alteração da inervação

Alterações locais dessas estruturas são pouco conhecidas.

Inflamação

A lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduais.

Ver também


Velocidade de hemossedimentação (VHS) é um teste comum na hematologia usado para uma medida não-específica da inflamação.

Bibliografia

  • Kumar, Vinay; Abbas, Abul K.; Fausto, Nelson. Robbins & Cotran Patologia humana. Es, Elsevier Google livros 2011
  • Montenegro, Mario R.; Franco, Marcelo. Patologia, processos gerais. Atheneu; 4º edição; 2004.
  • Robbins, Stanley L.; Cotran, Ramzi S.; Kumar, Vinay. Fundamentos de Robbins. Patologia estrutural e funcional. RJ, Guanabara Koogan, 1991

Ligações externas

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Um comentário:

  1. Muito bom! Parabéns pelo trabalho e obrigada por disponibilizar para nós.

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