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sábado, 3 de março de 2012

46. BIOLOGIA GERAL.

PESQUISADO E POSTADO, PELA ENFERMEIRA CAROLINA BARRETO.

REFERÊNCIA (S):
http://www.marcasaude.com.br/pdf/apostilas/biologia-geral/biologia-geral.pdf

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Biologia Geral

 1 – do ponto de vista etimológico, biologia significa dizer estudo da vida (do grego bios = vida; logos = estudo, tratado ou discurso). Biologia é, portanto, o ramo da História Natural que estuda os seres vivos. A biologia estuda os fenômenos vitais de maneira generalizada, já que o estudo particular, é reservado para os seus demais ramos.
2 – Divisões da Biologia -
existem várias maneiras de se dividir a biologia,como pode ser visto a seguir:
2.1 – Biologia Geral -
que estuda as transformações gerais que ocorrem no seres vivos, isto é, relaciona-se com o intercâmbio de substâncias que provocam mudanças no protoplasma.
2.2 – Biologia Especial -
estuda os fenômenos vitais que se relacionam apenas com um determinado grupo, tais como um tecido, um órgão, um aparelho, dos seres viventes. A biologia especial pode ser dividida em dois grandes ramos:
2.2.1 – Zoologia
(do grego zôo, animal) – parte da biologia que estuda os animais.
2.2.2 – Fitologia ou Botânica
(do grego phyton, vegetal) – ramo da biologia que estuda os vegetais.
2.3 – Divisão da Biologia Segundo Bianchi Lischetti:

2.3.1 – Ciências Biostáticas -
são aquelas que estudam os seres vivos, relacionando sua morfologia e estrutura num certo momento, independente das transformações que possam ocorrer neles. Estão subdivididas em:
2.3.1.1 – Anatomia
(do grego ana, aparte; tomo, cortar) estuda a constituição e estrutura geral dos seres vivos, bem como as relações entre os diversos órgãos que se constituem.
2.3.1.2 – Morfologia -
(do grego morphé, forma) – responsável pelo estudo da forma e a estrutura dos organismos. Divide-se em:
2.3.1.2.1 – Morfologia Externa ou Organologia -
é o estudo da forma e estrutura dos órgãos.
2.3.1.2.2 – Morfologia Interna Histologia
(do grego histos, tecido) – é a ciência que estuda a estrutura, a função e a composição microscópica dos tecidos vivos.
2.3.1.2.3 – Citologia
(do grego kytos, célula) – parte da biologia responsável pelo estudo da célula.
2.3.2 – Ciências Biodinâmicas
(do grego dinamis, força) – estuda as transformações vitais que ocorrem nos seres vivos. Entre elas destacam-se:
2.3.2.1 – Fisiologia

2.3.3 – Ciências Bioquímicas
(do grego chymos, suco, no sentido de componente) – a bioquímica é, portanto, parte da química que estuda os constituintes da matéria viva. Também é chamada de química biológica.
(do grego physis, natureza) – é o estudo dos fenômenos vitais e das funções executadas pelos seres vivos.
2.3.4 – Ciências Biofísicas -
é o estudo dos fenômenos vitais baseados em conhecimentos físicos. O objetivo da biofísica é estudar a ação das diversas formas de energia (calor, eletricidade, luz, agentes mecânicos, etc.) sobre os seres vivos, bem como os fenômenos relacionados com o meio celular (estado coloidal, pH, ações de superfície, movimento browniano, etc.).
2.3.5 – Ciências Biogênicas -
(do grego gênesis, principio, geração, produção) – é o estudo da origem de cada ser vivo, bem como de suas modificações apresentadas por sua evolução no perpassar dos tempos. São elas:
2.3.5.1 – Ontogenia -
(do grego onthos, ser; genos, nascimento) – é a parte da biologia que estuda a evolução do individuo desde o ovo até o estado adulto.
2.3.5.2 – Filogenia -
(do latim phylum, linha, tribo) é a ciência que tenta estabelecer a origem de cada ser vivo, ajudada por estudos paleontológicos e de anatomia comparada.
2.3 6 – Ciências Biotáxicas -
(do grego táxis, ordem) estuda os seres vivos como entidade, e por isso, assinalam e descrevem o seu lugar, correspondendo a uma posição entre os outros seres, correlacionado-o no tempo e no espaço. São elas:
2.3.6.1 – Taxionomia ou Sistemática -
é a ciência que procura classificar os seres de acordo com semelhanças, diferenças e descendência mútua.
2.3.6.2 – Biogeografia -
é o ramo da biologia que estuda a distribuição geográfica dos seres vivos existentes na Biosfera (porção habitada do planeta terra).
2.3.6.3 - Ecologia
(do grego oikos, casa) - é a ciência que estuda as relações existentes entre os seres vivos e destes com o ambiente.
2.3.6.4 – Paleontologia -
(do grego palaios, antigo; on, ser) – é o ramo da biologia que tem por objetivo o estudo dos fósseis, isto é, de restos de seres vivos que desapareceram em épocas geológicas remotas, tentando estabelecer as relações que os unem entre si, e com os seres viventes atuais. Observação -

3 – Definição de Vida -
a vida não tem definição, ou melhor, ainda não apareceu um autor capaz de defini-la com bastante precisão. Este assunto tem preocupado os biólogos e filósofos de todo o mundo e em todas as épocas. Alguns autores tentam defini-la:
qualquer ciência ou ramo pode ser geral – quando observa e generaliza os fatos existentes nos seres vivos, e especial quando trata de forma particular e específica, do estudo de um órgão, aparelho, ou mesmo, seres vivos em questão. Existem ainda outros ramos da biologia que não foi estudado, isto é, só ocorra quando houver necessidade de fazê-lo.
1 –
"Vida é um conjunto de funções que resistem à morte" (Bichat).
2 – "
Vida é um conjunto das operações de nutrição, crescimento e destruição cuja causa é um princípio que tem o seu fim em si próprio" (Aristóteles).
3 –
"Vida é um princípio interior de ação" (Kant).
4 –
"Vida é uma adaptação contínua das relações internas com as relações externas" (Spencer).
5 –
"Vida é uma incessante acrobacia das funções harmônicas" (Inginieros).
6 – "
Vida é uma dupla relação de ação e reação entre organismos e o meio, caracterizando-se os seres vivos, principalmente por dois fenômenos essenciais: auto-regulação e continuação da espécie" (Thomson).
7 –
"Vida é um duplo movimento de composição de decomposição, ao mesmo tempo geral e contínuo" (Blainville).
8 –
"A Vida é toda química" (Severo Uchoa, prêmio Nobel de Medicina em 1959).
9 –
"A Vida é uma tendência para a individualização" (Schelling).
10
– "Vida é o complexo dos fenômenos que se sucedem ao corpo organizado, durante um tempo limitado" (Reicherand).
11
– "A Vida consiste na conservação do organismo quanto ao entrosamento e à disposição de suas partes" (Sthal).
12
– "A Vida consiste na faculdade de certas combinações corporais durante certo tempo, dentro de uma forma determinada, absorvendo e eliminando substâncias do meio ambiente" (Cuvier).
13 –
"A Vida não se define, todos a sentem, compreendem e observam; não lhe dá, porém, uma definição precisa" (Blaise Pascal).
14 -
"A Vida não se define, podemos apenas caracterizá-la" (Claude Bernard).
15 -
Das explicações bíblicas os nossos dias, o conceito de vida mudou bastante e particularmente a partir do século XIX se tem pesquisado num ritmo crescente os fenômenos ligados. À origem da vida. No entanto, ainda não se tem uma explicação definitiva a respeito do problema que há milênios vem fustigando a mente humana.
Na realidade, o que se sabe atualmente é que existem três características fundamentais em todo os seres viventes que são: o alto grau de organização; o poder de transformar, por intermédio de complexa
A vida é um verdadeiro desequilíbrio químico, onde todas as rações se desigualam, provocada pelas constantes trocas de substâncias entre os seres vivos e o ambiente, quando há um rompimento desse equilíbrio, ocorre uma paralisação das funções vitais, ocorrendo conseqüentemente à morte (Mário Jorge Martins). "fabrica", os alimentos em matéria e energia; e a capacidade de auto-reprodução, à custa da qual as características vitais são mantidas de geração a geração. Portanto, não se pode dar uma definição exata da visa, pois é uma "qualidade" vinculada a determinados sistemas complexos, sujeitos muitas vezes a fenômenos dificilmente explicáveis pelos químicos e físicos.
4 – Correntes e Concepções Filosóficas:

4.1 – Teoria Animista ou Espiritualista -
esta teoria admite que a vida é composta por corpo e alma, porém dando maior importância para a segunda. Os espiritualistas distinguem três tipos de vida:
4.1.1 – Vida Vegetativa -
possui uma alma vegetativa, sendo uma vida própria para vegetais, daí o nome.
4.1.2 – Vida Sensitiva -
sendo própria dos animais, possuindo uma alma sensitiva que realiza funções vegetativas e sensitivas.
4.1.3 – Vida Racional -
que realiza as funções vegetativas, sensitivas e racionais. É a própria do homem e possui uma alma racional. Na realidade, para os espiritualistas, a alma é uma só. Estes três tipos apenas diferentes estágios em que se encontram. As almas vegetativas e sensitivas não ultrapassam a matéria; já a alma racional permaneça após a destruição do corpo, sendo objeto de estudo no campo da metafísica, teologia e psicologia espiritualista.
4.2 - Teoria Vitalista -
para os defensores desta teoria, a vida seria o resultado da existência de uma força desconhecida, responsável pelo funcionamento e regulação dos diversos órgãos competentes dos organismos. Esta força desconhecida, também chamada de força vital, originária da vontade divina, sobre a matéria, provocaria todos os fenômenos que caracterizam a vida. Essa "energia específica" ou "principio vital", seria, portanto, a causa da organização da matéria e desse modo, o vitalismo seria uma doutrina dualista – porque a força anima a matéria e como resultado desta harmonia surge a vida. Esta doutrina é a base de todas as religiões do mundo e a proclamam como manifestação divina.
4.3 – Teoria Mecanicista ou Materialista -
esta teoria defende que a vida seria o resultado de fenômenos Físicos e químicos, isto é, as reações que ocorrem na matéria viva são praticamente as mesmas que ocorrem na matéria bruta. Portanto, o materialismo é uma teoria que procura mostrar uma permanente organização entre energia e matéria, sem a participação de fatores sobrenaturais. Nota – este texto é, na realidade, uma breve introdução, por isso queremos esclarecer aos interessados no assunto, que para obter o texto na íntegra (total), basta solicitá-lo, que
atenderemos todos os pedidos e enviaremos os mesmos pelos Correios e Telégrafos; portanto, entre em contato conosco através dos nossos telefones ou e-mail.
À Direção.
Maceió, Janeiro de 2.012
Autor: Mário Jorge Martins.
Prof. Adjunto de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL).
Mestre em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Médico da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

1 – Definição

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